O vice-governador César Colnago parabenizou o município pela iniciativa. “Este espaço articula atividade produtiva, cultura e assistência à 3ª idade. Este tipo de espaço estava faltando, e vocês encontraram a medida exata para unir estes três universos”, frisou Colnago.

 

Carmem Leonir Siegler é artesã no município e conta que está empolgada com o novo espaço.“A inauguração dessa galeria, com espaço para exposição do nosso artesanato, é a realização de um sonho de muitos anos. É uma conquista para as famílias, pois muitas sobrevivem da renda desses produtos, e para o município, que se desenvolve e atrai turistas”, comemorou.

 

A reforma e ampliação do espaço foi uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e a Prefeitura de Santa Teresa. O local servirá como ponto de encontro de atividades culturais, exposições, divulgação e venda de produtos artesanais. O primeiro andar do imóvel conta com um espaço voltado à divulgação e venda de produtos artesanais e da agroindústria local. No segundo piso irá funcionar o Museu da Cultura e da Imigração Italiana em Santa Teresa, que está em processo de elaboração e montagem para abertura. E no terceiro andar vai funcionar o Centro de Convivência da 3ª Idade, onde serão realizados cursos e atividades de lazer e culturais destinadas a esse público.

 

O secretário de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Rodrigo Coelho, reconhece a importância da Galeria para os artesãos. “Uma demanda que temos é a criação do Centro de Referência do Artesanato Capixaba, e esse espaço tem tudo para oficialmente se tornar referência estadual.  A equipe de Artesanato da Secretaria acompanhou de perto o processo, e a entrega atende às solicitações da Associação. Além disso, ficamos felizes por ver em um prédio uma integração tão importante de políticas, unindo cultura, assistência e desenvolvimento social, artesanato, agroindústria e empreendedorismo.”

 

 

O espaço recebe este nome em homenagem a uma das cidadãs mais ilustres nascidas no município, Virgínia Gasparini Tamanini (1897 - 1990). Autodidata, dedicou todos os momentos de lazer ao estudo e à leitura. Desde cedo revelou inclinação para as letras e, muito jovem, escreveu um romance folhetim "Amor sem Mácula”. Fez parte da Academia Feminina Espírito-santense de Letras, da Associação Espírito-santense de Imprensa e foi sócia correspondente da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Virginia escreveu em 1964 o romance "Karina", que retratou a vida dos imigrantes italianos da primeira geração que vieram para o Espírito Santo, em especial para o município de Santa Teresa.