Conselheiros tutelares, técnicos e gestores da assistência social participaram, nesta sexta-feira (17), do Encontro Estadual Sobre a Erradicação da Exploração e do Trabalho Infantil, realizado na Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp). Cerca de duzentas pessoas estiveram presentes no evento, que integra as atividades alusivas ao dia 12 de junho - dia Mundial contra o Trabalho Infantil.

O evento, realizado pela Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades), contou com o apoio da Vice-Governadoria, do Fórum Estadual de Aprendizagem, de Proteção ao Adolescente Trabalhador e Erradicação do Trabalho Infantil e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CRIAD).

Pela manhã, após a abertura, uma mesa temática abordou o “Panorama atual do Trabalho Infantil no Espírito Santo”, com a participação da diretora da TVE, Marília Targueta; da Juíza do Trabalho, Liliane Schulz Ribeiro; da coordenadora do curso de Serviço Social da Faculdade Salesiana, Elisângela Marchesi, e da chefe do núcleo especial de vigilância em saúde do trabalhador da Secretaria de Saúde (Sesa), Liliane Santana.

No período da tarde, os participantes discutiram estratégias de enfrentamento à exploração e ao trabalho infantil. A presidente do CRIAD e coordenadora Estadual de Articulação de Políticas Intersetoriais, Vera Nacif, lembrou que os últimos dados apontam que o Brasil possui 3,3 milhões de crianças e adolescentes que trabalham. “Em 2012, esse índice era de cinco milhões, então, olhamos com esperança e a certeza de que com trabalho podemos trazer melhores condições para eles.”

Para a subsecretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Clarice Imperial, reunir tantos agentes ligados à causa é importante na construção de um diagnóstico e de um plano pela erradicação da exploração e trabalho infantil.  “Esse é um trabalho que exige um protagonismo de todos os poderes, e um planejamento que envolva todos os municípios. Conseguimos ao longo dos anos, e com diversas políticas e equipamentos, reduzir os números e conscientizar as pessoas sobre a causa, mas precisamos erradicar a exploração da mão de obra infantil” reforçou.

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