Mesmo com as medidas de combate à propagação do novo Coronavírus (Covid-19), como o distanciamento social, as ações de mobilização para o 18 de Maio - "Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” –  serão desenvolvidas pelos municípios do Estado.

Segundo Alessandra Zardo Venturim, referência técnica do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), desenvolvido pela Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Criad), as cidades foram convocadas a se reinventarem com o objetivo de  garantir a mobilização no Espírito Santo.

“Os municípios não estão medindo esforços para realizar a campanha em seus territórios. Principalmente os identificados com maior casos de abuso e exploração sexual. Registro do Disque 100 de 2019 aponta quase 800 casos denunciados de abuso no Espírito Santo”, esclareceu.

A coordenadora acrescentou ainda que é preciso debater o tema e investir na retaguarda das proteções sociais de atendimento a esse público.

Luta pelos direitos humanos de Crianças e Adolescentes

O 18 de Maio - "Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, instituído pela Lei Federal 9.970 /00, é uma conquista que demarca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no País.

A data foi escolhida como dia de mobilização contra a violência sexual, devido ao bárbaro assassinato de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, aos 8 anos de idade, em 18 de maio de 1973, em Vitória, crime que ficou conhecido como o “Caso Araceli”.

O objetivo da campanha, que esse ano completa 20 anos, é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

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